16 julho 2006

Perfeito e Imperfeito

Perfeitamente perfeito é o imperfeito
Imutável e intransponível
Aos olhos, à alma e ao corpo,
Que padece doente estagnado
Esperando, parado
Um sussurro de uma súplica calada
Esperando um afago do destino
Que lhe conceda a realização de apenas um de seus sonhos
Incoerente o egoísmo que atormenta
Que ceifa calmamente e lentamente
Todas as vontades,
Que se não satisfeitas se tornam frustrações
Nem presente, nem ausente, oculto e impotente adormecimento,
Apunhalando o coração sem que sequer se veja
Está lá a dor instaurada e ninguém sabe de onde ela provém
Talvez do espírito insatisfeito pela busca errônea
Pela falta de percepção sensorial
No tempo espaço, perdida...
Marcado o corpo, com a sina errada de um sentimento surreal
Que não irá se realizar senão por capricho do ego
Pelos questionamentos do preconceito
E por um vazio que não se preenche na eternidade!

Um comentário:

The Oz disse...

o.0 talentosa vc hein!
(como se eu majasse de poesia)