16 julho 2006

Eu por mim mesma

Sou uma catástrofe mundana de explosões de sentimentos insanos
Com pitadas de muitas alucinações
Mal interpretada e incompreendida pela complexidade de meu ser
Que de tão grande e cheio de idéias passa batido.
Nem sempre o que faço é o que quero e nem sempre o que quero é o que faço!!!
Para dar um passo adiante, destruo tudo em volta
E com o campo limpo posso prosseguir
Sem limites e sem fronteiras
Da prisão que me impõem me livro rapidamente
Quero ser o que sou e nada mais
Quero ser imperfieta e chata
Louca e humana ao mesmo tempo
E isso não é fácil, mas talvez seja único...
Minha cabeça funciona com milhões de idéias agrupadas
Cada uma mais improvável do que a outra
Queria cantar, tocar guitarra
Gritar em shows e não continuar aqui calada
Frustrando esse furacão que sei que sou e sempre serei
Não posso ser pescada por um anzol de hipocrisia
Por que a hipocrisia não faz parte de mim
Minha praia é a transparência de poder falar o que eu quiser
Rir, chorar, ficar brava
Deixar escapar meu mal humor e devastar o mundo com minha dor
Ao mesmo tempo que posso estender as mãos para o mundo
E resgatá-lo do limbo e da escuridão
Fazendo todo mundo sorrir e se sentir um pouco melhor
Estando seguramente feliz ao meu lado...
Posso camuflar o que é negativo em um sorriso
Posso sorrir tendo por trás tanta raiva capaz de destruir a mim e aos outros...
E sendo eu mesma, posso ter problemas
Ter soluções, ter fobias, ter menosprezo por mim mesma
E seguir adiante nessa loucura que não passa
Acordando no dia seguinte e começando tudo de novo!!!
Onde irei parar?
No céu, no inferno, num sanatório ou continuar exatamente aqui onde estou
Fingindo ser um paraíso que não passa apenas de uma prisão disfarçada
De vida perfeitamente feliz!!!!

Um comentário:

The Oz disse...

muito boa a descrição, ahhaha