27 março 2014

Mãos...

Não haveria um novo dia, nem outro dia...
Se não fossem pelas batalhas constantes!
Palavras flutuando na mente, em forma de frases complexas
Questões sem respostas, vazios, ecos
Avassaladoras menções, sem sentido
Tudo aqui, tudo ali... logo, adiante
Vislumbra-se o futuro e chama-se a verdade
E ela não é nem amiga, nem aliada
Rompe a jornada ao lado
Trilhando um caminho, apenas um caminho 
Que pode levar à exaustão
E é quase uma inimiga
A que fortalece e instiga à guerra
Não declara derrotas nem vitórias
Apenas convida para batalha
Guerreando lado a lado
Tudo se transforma em solos
Meio triste, estéril, mudo, desfocado
Tocando os extremos: sonho e realidade
Desequilibrando e anuviando os sentidos
Medo e desespero despertos
Intrusos, ingratos, não acolhidos
Ficam margeando o caminho
Tentando assombrar cada passo
Declara-se o não a tudo que possa nos deter
Traçam-se planos, mensurando possibilidades
Aceitando probabilidades, vitórias ou derrotas
Indo simplesmente a diante
Destemidamente, bravamente
E assim prosseguindo...
Embora a vida pareça às vezes escapar pelas mãos
De mãos dadas é mais fácil caminhar
Sempre existe alguém pra te cuidar
Te lembrando que o chão não é seu lugar!

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