15 setembro 2011

Órbitas

Estrelas orbitam no céu de minha alma
São pessoas que vem e que vão
As que passaram, as que voltaram
E as que estão por vir.
Nesse céu da minha vida
Há um brilho de sol
Que vez ou outra se transforma em tempestade
Nuvens carregadas se dissolvem
Em nuvens com lágrimas que contidas
Por tanto tempo começaram a cair
E se dissipam
E se afastam
E se transformam num sorriso
No explendor da felicidade
Que de distante vem me vistar
Porém nunca fica
Esse meu céu gira como meu mundo
Em estações de devaneios, ansiedades
De medos, frustações e calamidades
Tudo dentro desse meu corpo
Que carrega um coração cheio
Cansado e ainda capaz de amar
Com ternura e docilidade.

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