Mentes inquietas, sãs, impuras
Contaminadas pela calamidade da alma
Pela loucura que assola pensamentos
Loucura física, loucura momentânea
Súplicas de um viver desconcertante
Que aborrece tanto que sugere à fuga
E abruptamente o corpo é dominado
Pela fúria inconstante e inconsequente da loucura
Que cobre os pensamentos
Cega os olhos... e nada mais é real
É um mundo paralelo traçado pela impreterível necessidade de viver
Loucura, loucuras
A que se comete por necessidade
A que domina corpo e mente
A loucura do amor
A loucura da luxúria
A loucura descontrolada
A loucura fingida
Necessárias manifestações da existência
A normalidade é um oco se vangloriando em ser tudo
Quando afinal para se viver há de sempre se cometer loucuras
Nem que seja para sonhar
Pois viver no marasmo cego da normalidade
É estar morto para dar um passo adiante.
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