08 setembro 2011

Loucura

Mentes inquietas, sãs, impuras
Contaminadas pela calamidade da alma
Pela loucura que assola pensamentos
Loucura física, loucura momentânea
Súplicas de um viver desconcertante
Que aborrece tanto que sugere à fuga
E abruptamente o corpo é dominado
Pela fúria inconstante e inconsequente da loucura
Que cobre os pensamentos
Cega os olhos... e nada mais é real
É um mundo paralelo traçado pela impreterível necessidade de viver
Loucura, loucuras
A que se comete por necessidade
A que domina corpo e mente
A loucura do amor
A loucura da luxúria
A loucura descontrolada
A loucura fingida
Necessárias manifestações da existência
A normalidade é um oco se vangloriando em ser tudo
Quando afinal para se viver há de sempre se cometer loucuras
Nem que seja para sonhar
Pois viver no marasmo cego da normalidade
É estar morto para dar um passo adiante.

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